21.3.10

Green eyes!


Era noite.
Muitas pessoas e muita agitação.

Palavras desencontradas invadiam o ambiente: Músicas, carros,
olhares... enfim: Tudo o que compõe uma noite de verão em um país tropical.

Seu olhar feriu o meu - Quase me cegou!

Sorte... Azar - Não o sei!
Pessoas que lhe acompanhavam conheciam-me também. Apresentados, começou minha imensa adimiração por todos os seus atributos que saltavam não apenas aos meus olhos, mas aos de todos os que como eu desfrutavam do privilégio de vê-la!
Não podendo dizer o que me vinha de forma imperiosa à garganta, sufocava as palavras com longos góles de cerveja. Olhava os arredores como quem busca por uma bóia para náufragos, temeroso de submergir em uma indiscrição qualquer que denunciasse meu total constrangimento por estar diante do que me parecia ser uma luz ofuscante que, não só me cegava... mas também saqueava-me as palavras de forma que minhas frases, por vezes, pareciam mais grunidos do que propriamente uma sequência de fonemas racionais.

Jamais esquecerei aquela noite!
- Nem desejo esquecê-la!



A verdade é que você não tem precedentes!
- Você é única... Você é muito bela!

 Você - em bom Português - É O QUE HÁ!

- Inteligênte!
- Linda!
- Simples!
- Modesta!
 Agradável e  perfumada pela própria essência do seu ser exclusivo!

São estas - entre outras muitas coisas, Green eyes - que me fazem ser seu fã incondicional... seu parceiro irriquiéto; seu amor prediléto; seu namorado oculto... seu presente, objeto: Seu amor indiscreto!

- Seu! Para o que você precisar...
- Seu! Para o que der, e vier...
- Seu hoje, amanhã e depois de amanhã!

Seu agora e até quando (e o quanto) você assim o quizer!
Seu para todo o sempre, enquanto entre nós o sempre estiver!

Não se esqueça jamais...
Que eu sou todo seu, Green eyes!
Autor: Claudio Selga
Foto: Domínio público

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