21.7.10

Momentos da vida...

Há momentos na vida em que tudo parece ter


ruído para sempre! Por mais que nos esforcemos

não conseguimos enxergar uma saída.



Às vezes nossas quedas parecem tão grandes

que tudo o que conseguimos fazer é ficar

olhando para as nossas feridas.



Mas... se por um momento nos lembrarmos de olhar

à nossa volta finalmente veremos que o fim,

antes da morte, não existe!



A diferença entre os que após uma grande queda

conseguiram se levantar e os que não conseguiram

está no inconformismo e na consequente persistência

em continuar tentando se reerguer!

Autor: Cláudio Selga.
Foto: Domínio público

9.7.10

Acredite se quizer.

Dizem que papel aceita tudo!
Internet também!

Talvez seja por isso que às vezes falo o que me vem à cabeça sem muito pensar! Embora haja quem não goste desse hábito, muitos outros o adoram!

Ando cansado de preconceitos, de ideias que já deram seu sumo sacrifício em prol da humanidade e que agora já não podem fazer mais nada de bom no sentido de contribuir de verdade com uma sociedade afundada em vícios, não apenas psicodélicos, mas também - e o pior - anacrônicos coletivos que nos fazem sucumbir mediante às noticias a cada dia mais trágicas e escandalosas! Onde pararemos...Se é que pararemos um dia!

Será que finalmente o projeto HUMANIDADE chegou - com o perdão da redundância - ao fim?

Será que somos só isto?! Um projeto que não deu certo, nada mais?

Caso a resposta seja sim será realmente uma grande decepção  pensar que tudo  o que intuimos, vemos, descobrimos, sabemos, projetamos, construimos e de alguma forma o somos, na verdade não passa de uma ilusão... Um protótipo falido: Um grande equívoco! Desculpem-me mas, não posso crer que seja só isso. É muito pouco! Até para o mais simples dos humildes - Reconheçamos: É muito pouco! Não faz sentido sermos só isto: Um projeto que não deu certo e que agora precisa ser desfeito, enquanto uma nova fórmula seja desenvolvida, talvez com uma nova simbiose na qual falhas não sejam possíveis e todas as perspectivas sejam inapelavelmente satisfatórias... sei lá!

Será mesmo que a perfeição imaculada é possível?

- Realmente não o sei!

Talvez seja, mas... não creio que dentro de um Universo naturalmente imperfeito seja possível se estabelecer a perfeição! De modo que creio fazer-se primária a necessidade de restauração do Universo para que depois, num segundo momento, se restaure a condição humana!

Assim, não pretendo me eximir das responsabilidades de consciência às quais, queiramos ou não, todos nós não podemos ignorar sem que preço sobremodo caro insida sobre nós mediante nossa pseuda ignorância. Mas certo é que somente Um Ser supremo pode restaurar o Universo para que tenhamos a oportunidade e as condições necessárias para que possamos, através dEle, obter a oportunidade e restauração para a lamentável condição humana.

Esse Nome é JESUS!

E não importa se você crê nisso ou não. Esta é uma verdade absoluta a qual independentemente da nossa vontade há de se estabelecer um dia - queiramos nós ou não!

 Assim: Seja alguém melhor! Seja alguém que faça a diferença e... diferença para melhor, claro!

 Você quer... E você pode!

 Acredite: VOCÊ PODE!

 Esta é nossa tendência natural: SERMOS MELHORES A CADA DIA!


Texto: Cláudio Selga
Foto: Domínio Público

4.7.10

Saudades do Didi.



No Brasil após uma frustração em uma Copa do Mundo sempre vem as perguntas: O que houve? O quê aconteceu? O quê faltou, afinal? Talvez a pergunta correta não seja o que faltou, mas sim, o que sobrou neste grupo que fez que não trouxessemos a Copa? Talvez tenha sobrado a reclusão que, como em qualquer cárcere, leva todo e qualquer ser humano à angustia dos solitários tidos e mantidos como que se portadores de infecções contagiosas, às quais teriam o poder de desintegrar o sonho de um só homem, um só senhor amedrontado pelo fracasso. Talvez tenha sobrado a arrogância dos “surdos”- não daqueles que o são por deficiência natural, mas sim dos que, tendo o privilégio da audição, preferem à reclusão da própria convicção e se ilham num festival de prepotência e egocentrismo! Talvez tenha sobrado uma confiança cega em projeções no mínimo questionáveis, como a recuperação plena e a tempo do Kaká, que tenha sido a verdadeira culpada da não convocação do Ganso, por exemplo, como opção tática em uma eventual necessidade de mudança de jogo, como foi o caso na partida contra a Holanda. Mas quem sabe o que sobrou mesmo tenha sido o esquecimento de que  somos os melhores nesta modalidade e não por acaso somos os únicos penta campeões mundiais de futebol, e por isso mesmo, não tinha-mos de entrar em pânico, como foi o caso, por causa de um simples empate absolutamente fortuito, alcançado por um time (com todo o respeito) limitadíssimo, como era o caso do selecionado holandês! Sobrou-nos nervosismo, sobrou-nos insegurança, sobrou-nos medo! Medo de uma desclassificação que no momento do empate ainda estava a anos-luz de acontecer! Sobraram muitas coisas neste episódio, sim – é verdade! Mas, ao olhar para a história gloriosa da nossa amada seleção brasileira, sou obrigado a reconhecer que faltaram algumas coisas também! Faltou a alegria típica e mais do que natural do nosso futebol, cuja natureza substantiva é a razão do verdadeiro bolero. Faltou o grito: É MINHA! Do Júlio Cezar, naquela despretensiosa bola alçada na área brasileira e que acarretou no empate quase que inacreditável para os próprios holandeses! E foi ali, naquele simples empate é que, ao meu ver, faltou o mais precioso em um time de futebol: Faltou alguém como o grande Didí, que em 1958, na Copa da Suécia, ao ver o seu time tomar um gol aos quatro minutos do primeiro tempo, na casa do adversário, buscou a bola no fundo do gol brasileiro e caminhou lentamente até o centro do campo, conversando com os colegas e dizendo: “Calma: Somos melhores e podemos vencê-los; Basta-nos acreditar e jogar o que sabemos!” É realmente muito triste ter de reconhecer que em 2010, na Copa da África do Sul, tenha-nos sobrado um tal Filipe Melo que, em sua grosseria e despreparo psicológico, pisou na cocha de um adversário, enquanto nos tenha faltado um certo Didi – campeão mundial em uma Copa da qual o Mundo jamais poderá se esquecer - e que após um momento difícil colocou a bola debaixo do braço e lembrou a todo o elenco do que ele era capaz de fazer.

  A verdade é que em 2010 faltou-nos um único Didi, enquanto nos sobraram alguns Filipes melo!

Texto: Cláudio Selga
Foto: Domínio público.