31.8.10

Dois segundos... Nada mais!

Desde a primeira vez em que eu lhe vi soube de imediato
se tratar de uma mulher muito especial. Não sei dizer se foi o
seu sorriso instigante ou o seu olhar enigmático que me enamorou!

- Mas uma coisa sei: Não precisei de dois segundos sequer
para ter a certeza de que você é uma mulher e tanto!

Incrível como às vezes basta-nos um simples olhar para que
saibamos tudo o que é necessário saber sobre alguém!

Mas em contrapartida é igualmente surpreendente como às vezes o amor nos exige tanto tempo para que ele próprio perceba o óbvio e, contrariando toda à sua lógica própria, bastam-lhe poucos segundos para que não tenha mais dúvidas nenhuma quanto ao seu real querer!

- Ah! O amor!

- Sentimento único!

Desprovido das opiniões alheias, segue seu rumo
sem permitir qualquer alteração de rota!

Desprezando os conselhos das marés, segue seu caminho acreditando imperativamente em
seu destino... Nunca dando crédito aos amedrontantes uivos
das tempestades de ventos!

Sentimento ímpar;

Sentimento lindo;

Sentimento sem paralelo!

- Sentimento cujo maior contraste está justamente em sua solidão e ao mesmo tempo na sua busca incansável pela conpanhia que lhe é complementar -  Aquela que o transforma de singular, em plural!

O amor é luz...

O amor é som...

O amor é paz...

O amor é o que nos faz ser bons!

- O amor é - definitivamente,  o que nos faz ser melhores... Enfim!


Autor: Cláudio Selga
Foto: NICKKRU.NAROD.RU

25.8.10

Ser inteligênte é ser feliz!

Toda pessoa Inteligênte é - necessariamente - bem-humorada!

A verdadeira inteligência e o mau-humor não podem conviver em um mesmo ser ao mesmo tempo.

A razão é simples: O mau-humor é fruto da incapacidade de se perceber a vida com todas às suas nuanças e especificidades cuja maior sutileza é a maleabilidade que nos permite transitar entre espectros e espectros, sem que para tanto tenhamos que entrar em colapso todas às vezes em que um dos nossos projetos, por alguma razão, não se concretizou!

Ser inteligênte é perceber que a alegria não tem preço!

Ser inteligênte é lutar sem medir esforços para alcançar um (ainda que breve)  momento de descontração no qual a maior protagonista seja  uma boa e espalhafatosa gargalhada!

Ser verdadeiramente inteligênte é ser capaz de ludibriar a tristeza; driblar o mau-humor; contornar às dificuldades... Enfim...

- Enganar a dor!

Ser inteligênte é ter todos os motivos do Mundo para se suicidar e no entanto continuar plantando a sementinha da vida onde quer que se esteja...

- Onde quer que se vá!

Ser inteligênte é perceber que se passassemos o resto de nossas vidas agradecendo a DEUS, ainda assim, nós continuariamos sob grandíssimo débito para com Ele.

- Ser inteligênte, portanto, é ser alegre... é ser... FELIZ!

Independentemente da distância que nos aproxima das chamas desta morte ou nos separa dos manancias desta vida -  se realmente nos consideramos inteligêntes - temos a obrigação de buscar a  felicidade! 

Por isso seja inteligênte: SEJA FELIZ!

- A paz, a alegria, a fraternidade, a paixão e o amor... De forma uníssona, nos agradessem!

Texto: Cláudio Selga
Foto: Mr Bean (Domínio público)

16.8.10

Escrevo! Logo... Existo!

Escrevo, escrevo e escrevo!

- Não porque o saiba, mas porque o amo!

O bom de se escrever é que no ato de fazê-lo ninguém nos pode  interromper; Quando agente escreve ninguém tem o menor poder sobre nós!

O bom de se escrever é que, naquele momento, não importa
mais nada... A não ser o que se deseja dizer o dia inteiro mas
o receio da opinião alheia nos impede de pronunciar.

O bom de se escrever é que quando o fazemos nos despimos de todos os nossos complexos, de todos os nossos medos e pudores e simplesmente nos vemos a sós... A sós com nós mesmos como se a caneta fosse nosso psicanalista e o papel nosso divã!

Por isso escrevo!

Escrevo, escrevo e escrevo!

Por toda minha vida, enquanto houver um pedaço de papel e um pouco de tinta em uma caneta,
ainda estarei escrevendo!

Repito: Não porque o saiba... mas...

- Porque amo fazê-lo!

Eu preciso de escrever da mesma
forma como eu preciso de... de respira, juro!

Papel e tinta estão para mim como o oxigênio está para meus pulmões!

Papel e tinta estão para mim como eternas testemunhas do meu modo singular
de pensar e agir.

- Por isso eu escrevo!

Escrevo, escrevo, escrevo, escrevo e... Escrevo!

Experimente você também: Tenho certeza de que você vai gostar!



Texto: Cláudio Selga.
Foto: Imagéns de máquinas antigas.