31.5.10

Beleza é beleza... Amor é amor!



A beleza é coisa absolutamente subjetiva!

O que é belo para mim não necessariamente o é para outros, claro!

É - Isto sim – Algo como que se fossemos todos daltônicos; de forma que em uma única coisa pudéssemos enxergar cores absolutamente distintas, sendo que em um só parecer houvesse várias matízes, ainda que tendo por objeto de observação uma única imagem com cores definidas e imutáveis!
Não são raras às vezes em que me pego apreciando algo, alguém, atitudes, coisas ou personas que a maioria das outras pessoas não consegue atribuir valor algum!

É quando me questiono quanto à minha avaliação e às dos demais: Seria eu um completo
romântico, que se impressiona com pequenas coisas, ao ponto de se confundir exagerando a respeito do afeto, do carinho humano e da distinção da qual cada um de nós é constituido?
Beleza não é só estétical!

- Quem disse que a beleza está, necessariamente, presa ao estereótipo?

- Quem disse que a beleza está, necessariamente, presa às roupas que vestimos?

- Quem disse que a beleza está, necessariamente, presa às nossas concepções individuais, mesquinhas e muitas das vezes... Desumanas?

- Quem disse?

- Quem?

Assim, aprendi com a vida que não há nada melhor do que ela própria!

Não há nada mais importante que estar vivo e poder desfrutar do inexprimível privilégio de simplesmente respirar e ter ao lado de si as pessoas às quais se ama!

Desta forma, a beleza passa ser definitivamente algo mais que subjetivo!

Sob esta ótica - a beleza física - chega ser quase que desnecessária! Mas observe: Eu disse “Quase”, entendeu?

Nenhum amor pode - por assim se dizer - ser amaldiçoado por ter sucumbido à aparência física, ok?

Mas, ao mesmo tempo, se ele, o referido amor, for reconhecidamente escravo da aparência exterior de quem quer que seja, acredite: NÃO É AMOR!

Porque... Como disse o grande Apóstolo Paulo: “ O verdadeiro amor é sofredor, é benigno;

O amor não é invejoso: O amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”


Autor: Cláudio Selga
Foto: Nova Flor