6.9.09

Rê, como eu gosto de você!


"Minha alma canta... Vejo o Rio de Janeiro..."

Nunca esperei receber um presente desta cidade. Mas qual não foi a minha surpresa quando num encontro mais do que fortuito conheci você! Tantos bares para eu entrar, tantas mesas para eu me sentar e no entanto, foi ao alcance dos seus olhos que eu me postei. Era pouco mais do que sete da noite. Eu,
cansado, impaciente e faminto. Você, linda, loira e sorrindo!
Sua imagem, não esqueço jamais: Vestia um azul anil!

À cintura podia-se ver um laço que fazia fronteira entre seu farto busto e o armonioso declive abdominal que moldava o seu modelito descendo até à altura dos joelhos.

Uma fina corrente de ouro repousava brilhante sobre seu colo.

Emoldurando seu rosto havia apenas um brinco. Notei que não usava maquiagem - menos mau, nunca gostei mesmo!

Sem poder acreditar percebi que você olhava em  minha direção!

Claro, não pude evitar uma olhada ao redor procurando alguém que pelo menos não estivesse vestindo um macacão náutico, cheio de graxa como eu.

Você percebeu e sorriu.

Acho que nunca me senti tão inseguro em toda minha vida - nunca dormi melhor também!

O resto da história você sabe tão bem quanto eu.

Não devia dizer isso, mas... é um risco que quero correr:

Até hoje, para mim, nosso encontro parece ter sido uma fantasia... um conto de fadas - Um romance inefável! Foi assim, desta forma extraordinária que esta sua cidade, que já exercia um fascínio todo especial sobre mim desde às minhas primeiras viagens que fiz para cá - e olha que foram muitas e muitas... e desde muito tempo atrás - hoje resolveu me presentear com o seu encanto, com o seu carinho, com o seu calor, com os seus beijos... com o seu amor!

Valeu, Rio...

Valeu, Rê!

Só uma mulher especial como você, para fazer um homem simples como eu perceber
o quanto ele pode ter, o quanto ele pode alcançar, o quanto ele pode ser  sem que
nunca antes o tenha sido!

É por isso que não posso mais chegar à sua cidade sem me lembrar
de você. Sem desejar ir ao Leme, caminhar por Cópa e depois beber um chope gelado no posto Um ao seu lado e... olhar... e olhar...

Olhar este seu mar... respirar esse seu ar e... finalmente sorrir!

Sorrir e sorrir, sem nada falar... só pela felicidade de poder olhar você, brindar o seu ser!

Agora posso entender o Tom quando sábia e poeticamente, dizia: "Rio, como eu gosto de você..."
Quanto a mim...

Digo apenas...

Rê...

- Como eu gosto de você, garota!!!!!!!!!


Autor: Cláudio Selga
Foto: Renata...

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